Assad, o (longo) começo do fim
18/07/12 22:26Os combates travados no centro de Damasco e sobretudo o ousado ataque que atingiu o coração do aparato de segurança sírio nesta quarta-feira tornam possível vislumbrar, pela primeira vez, o começo do fim de 40 anos da ditadura Assad.
É só o começo. Pode durar dias, semanas e até meses, dado o poder de fogo do Exército sírio, a brutalidade demonstrada pelas milícias leais ao ditador Bashar Assad e o controle que o regime ainda mantem sobre a maior parte do território. Mas se ainda faltava alguma evidência de que o ditador está cada dia mais encurralado internamente, ela foi fornecida pelo ataque que matou o ministro da Defesa e o cunhado de Assad, espécie de eminência parda no círculo íntimo da ditadura.
Durante meses, analistas alertaram que a resiliência dos opositores que se arriscavam em protestos contra a artilharia pesada do regime era insuficiente para virar o jogo. E que isso só começaria a acontecer quando a revolta chegasse às maiores cidades do país, Damasco e Aleppo.
Era um discurso incentivado também pelo regime, que usava a relativa imunidade das duas metrópoles, mantida artificialmente a ferro e fogo, para sustentar o mito de que Assad ainda contava com amplo apoio popular.
É difícil prever qual será o efeito do ataque de ontem em Damasco, mas ele parece indicar que a ofensiva prometida pelos rebeldes para “libertar a capital” é mais do que bravata.
Um amigo estrangeiro que mora num bairro nobre de Damasco, e que até agora conseguia navegar na ilusória normalidade da capital entre restaurantes japoneses e academias de ginástica frequentadas pela elite, me contou que a cidade parou.
“Damasco virou Homs”, disse, em referência à cidade no centro do país que virou bastião da oposição e palco de alguns dos mais sangrentos atos de repressão do regime. “Há tanques no centro da capital e barreiras militares por toda a parte”.
Para esse amigo, que pediu para não ser identificado, a chegada devastadora dos confrontos à capital pode ser um golpe psicológico mortal para o regime, tirando do armário “a maioria silenciosa” que temia se voltar contra ele.
A questão-chave, porém, é se a escalada do conflito em Damasco abrirá as portas para deserções significativas no alto escalão.
Blindado externamente pelo apoio da Rússia, a ameaça real ao poder de Bashar Assad é a queda do escudo de segurança montado por seu pai, Hafez. Pelo visto, ele começou a desmoronar.
Na realiadade essa invenção primavera árabe, nada mais do que uma revolução das lésbicas e dos gay´s da américa do norte e do ocidente querendo invadir o oriente médio para semear a pesta que está acabando com o planete terra.
“Pode durar dias, semanas e até meses, dado o poder de fogo do Exército sírio, a brutalidad demonstrada pelas milícias leais ao ditador Bashar Assad”
Assim diz a lenda.
A brutalidade é demonstrada pelas mílicias terroristas financiadas e armadas pelos ditadores da Árabia Saudita e Qatar.
Assad está certo em meter bala neste fundamentalistas.
Não se enganem. Não há nenhuma luta pela democracia na Síria. Muito pelo contrário. O que se vê são fundamentalistas islâmicos que querem implementar a sharia na Síria mergulhando-a nas trevas da mesma forma que ocorre na Árabia Saudita país verdadeiramente fundamentalista e atrasado.
Felizmente Rússia e China não estão dispostas a deixar que isto ocorra.
É importante salientar que os Paises membros do CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU devem se manifestar o mais rápido possível, sendo que a intervenção, e sanções econômicas tem que ser adotadas, e não podem ficar sempre postergando as reuniões: As reuniões devem ser imediatas!
A humanidade não pode ficar assistindo mais a essa calamidade, ouvindo esses bombardeios dia a dia.
A cada momento civis são mortos sem mensuração de consequências: e cria assim a sensação que nada está acontecendo com o mundo.
Deus te ouça. Ou Alá, tanto faz. Fundamental é acabar com essa ditadura sangrenta.