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Marcelo Ninio

No Oriente Médio

Perfil Marcelo Ninio é correspondente em Jerusalém

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A era dos extremos no Egito

Por Marcelo Ninio
25/05/12 07:44

CAIRO – Está pintando a repetição de um velho duelo na primeira eleição presidencial pós-revolução no Egito: militares versus Irmandade Muçulmana.

Se as pesquisas de boca de urna estiverem certas, os dois finalistas no segundo turno serão Ahmed Shafiq, o último premiê do ditador Hosni Mubarak, e Mohamed Mursi, do partido Liberdade e Justiça, braço político da Irmandade Muçulmana. São os candidatos mais antagônicos desta polarizada eleição.

Bate-boca no Cairo: ela xingou os "barbudos mentirosos" da Irmandade Muçulmana; ele mandou os "militares assassinos" que apoiam Shafiq para o inferno (Foto: Marcelo Ninio)

É o pior pesadelo para os jovens liberais que lideraram a revolução no ano passado, sonhando com uma renovação democrática e secular. E torna mais distante a estabilidade política de que a depauperada economia do país tanto precisa.

Acima de tudo, a possível vitória de Mursi e Shafiq mostra a força das duas estruturas políticas mais organizadas do país. A esta altura, o consenso formado nos dias de protestos da praça Tahrir parece estar enterrado num passado distante.

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Comentários

  1. Sergio Uliano comentou em 27/05/12 at 15:39

    É bom lembrar que as ditaduras árabes
    ( agora derretendo )foram apoiadas pelas potêncas ocidentais.

    Ao restringir as liberdades públicas confinaram a oposição no campo religioso.
    Agora a resposta está chegando.

    Torço para que as novas forças percebam e corrijam os males que o imperialismo ocidental lhes causou,assim como fez o Irã.

  2. Junior Almeida comentou em 26/05/12 at 13:55

    Bom para Israel!!!

    Que vai ter de aturar mais um opositor, a Irmandade falou que o seu sonho é um califado árabe com a capital em Jerusalém Israel.

    Só que esqueceram de combinar com Bibi.

  3. Rainor comentou em 26/05/12 at 8:59

    Saíram de uma ditadura militar e cairão em outra, muito pior, religiosa.

  4. Nilson S.Rodrigues comentou em 25/05/12 at 16:30

    Essa onda de insurgências que derrubou vários regimes estáveis (ou ditadura estáveis) teve uma origem, uma preparação, os US$ necessários, as armas e e muitos agentes a fomentar os descontentamentos. Agora (como se não fôsse já esperado ! ) devem escolher entre novas ditaduras: a Militar (através do antigo premiê de Mubarak ou a clerical Mulçulmana). O Irã, por exemplo aderiu à Clerical muçulmana, mas antes, assassinaram todos os chefes militares.
    O fator religião é muito importante nesta eleição no Egito. Oxalá consigam a mesma estabilidade política como a do Irã.

  5. Anselmo Arruda comentou em 25/05/12 at 12:02

    O Egito viveu uma ditadura criminosa apoiada pelo ocidente, principalmente pelos EUA. O que os egípcios querem agora é se livrar desta gente. Se não fosse a intervenção internacional, Mubarak já tinha sido enforcado.

  6. Aldo comentou em 25/05/12 at 10:10

    Marcelo, na época, só os idiotas da objetividade (como diria Nelson Rodrigues) é que não enxergavam o óbvio ululante. Derrubando Mubarak o Egito sairia da frigideira para o fogo. Sairia de uma ditadura civil para uma religiosa. Depois das intervenções estabanadas no Egito e na Líbia, os ocidentais perceberam o fato tanto que estão agindo diferentemente na Síria. E la nave va…

    • Marcelo Ninio comentou em 25/05/12 at 10:35

      Aldo, é bom lembrar que são apenas pesquisas de boca de urna por enquanto. Tudo indica que Mursi, o candidato da Irmandade Muçulmana, tem um lugar garantido no segundo turno, mas contagem oficial está dando uma disputa acirrada pela outra vaga entre o Shafiq e o socialista Hamdin Sabahi. Faz muita diferença quem será o adversário de Mursi, porque com Sabahi há uma alternativa que nem é ligada aos militares nem aos islamistas. Vamos esperar os resultados finais.

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